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TESTE DO SUOR
DIAGNÓSTICO DA FIBROSE CÍSTICA
Com imenso prazer, comunicamos à comunidade médica e aos seus clientes, que estamos oferecendo, de forma inédita na região de Criciúma, a tecnologia para avaliar a concentração de Cloreto no suor, através da Iontoforese por Pilocarpina, com o equipamento “Wescor Macroduct Sweat Collection System” para diagnóstico de uma doença chamada Fibrose Cística (FC) ou Mucoviscidose.
O que é a Fibrose Cística?
É uma doença genética, crônica, com manifestações graves em vários órgãos. É mais freqüente em pessoas de raça branca com origem européia, com incidência aproximada de 1 a cada 5000 nascimentos.
O que causa a doença?
A Fibrose Cística é causada por uma ausência ou defeito funcional em uma proteína chamada CFTR, que vai originar um aumento de viscosidade e de íons na secreção exócrina celular em vários órgãos: vias aéreas, pâncreas, trato gastrointestinal, vias biliares, etc. Isso causa uma série de problemas devido à impactação de muco, disfunção ciliar e infecções crônicas ( principalmente nos pulmões e vias aéreas ).
Como é feito o diagnóstico da Fibrose Cística?
O paciente pode manifestar a doença em vários graus de gravidade de acordo com o tipo de alteração genética e o grau de funcionalidade maior ou menor da proteína CFTR. Mas o quadro clínico clássico é o paciente que se apresenta com história de infecções bacterianas crônicas das vias aéreas e seios da face; má digestão de gorduras (por insuficiência pancreática); infertilidade nos homens por azoospermia obstrutiva e elevação da concentração de Cloreto de Sódio no suor.
É essencial que se confirme o diagnóstico de FC o mais precocemente possível, para oferecer ao paciente uma terapêutica apropriada de imediato.
Exames para confirmar o diagnóstico:
TESTE DO SUOR:
O teste do suor continua sendo o teste específico mais confiável para o diagnóstico da FC. É um teste indolor, rápido e o resultado é obtido na hora.
TRIAGEM NEONATAL (Teste do Pezinho )
A partir de 2001 o Ministério da Saúde incluiu a dosagem de Tripsinogênio Imunorreativo ( IRT ) que é um indicador indireto da doença, pois avalia a função pancreática. A sensibilidade é boa ( 95 % ) mas a especificidade é baixa ( 50 % ).
ANÁLISE GENÉTICA
Os testes de DNA para identificar as mutações no gene da FC podem ajudar, no entanto, como existe mais de 1000 mutações descritas, a negatividade não afasta o diagnóstico de FC.
EXAMES RADIOLÓGICOS DE TÓRAX
Demonstram evidências de bronquiectasias, atelectasias e impactaçoes mucóides.
Quais são as indicações para que o teste do suor seja aplicado?
- Teste do pezinho alterado para FC.
- Sinusite crônica.
- Pólipos nasais.
- Infecções ou colonização brônquica por bactérias patogênicas típicas da FC ( Staphylococos aureus, Pseudomonas aeruginosa, Stenotrophomonas malthophilia, Burkholderia cepacea..)
- Doença endobrônquica com tosse produtiva, alterações persistentes em raios x e TC de tórax e doença obstrutiva na espirometria.
- Baqueteamento digital.
- Íleo meconial.
- Insuficiência pancreática exócrina.
- Síndrome da obstrução intestinal distal.
- Prolapso retal.
- Pancreatite recorrente.
- Doença hepatobiliar crônica.
- Desnutrição protéico-calórica.
- Edema por hipoproteinemia.
- Deficiência de vitaminas lipossolúveis.
- Azoospermia obstrutiva.
- Alcalose metabólica crônica.
- Síndrome da perda de sal.
- Desidratação freqüente.