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Rocha Laboratório Total

Resultados de Exames

Vacina contra o câncer de colo uterino – HPV

Saiba mais sobre a vacina quadrivalente recombinante contra o HPV subtipos 6, 11, 16, 18, internacionalmente conhecida como Gardasil, licenciada no Brasil pela Anvisa e comercializada no Brasil pela Merck Sharp & Dohme.

 

PREVENÇÃO CONTRA: Câncer do colo uterino. 


- Lesões pré-malignas (displasias-neoplasias intra epiteliais cervicais).
- Adenocarcinoma in-situ.
- Neoplasias intra-epiteliais da vulva e vagina. 
- Verrugas genitais.

 

ESQUEMA DE APLICAÇÃO: 3 (três) doses intra musculares


- Primeira dose: escolha da paciente.
- Segunda dose: 2 meses após a primeira dose.
- Terceira dose: 6 meses após a primeira dose. Flexibilidade de 1 mês na segunda dose e 2 meses na terceira dose.

 

QUEM DEVE SER VACINADO: 

Mulheres a partir de 9 anos. 

 

HPV NOS HOMENS:

 Os homens também podem ser gravemente afetados pela infecção por HPV, podendo desenvolver câncer de pênis e ânus, porém ainda não terminaram os ensaios clínicos entre as pessoas do sexo masculino, para avaliar a eficácia da vacina (em andamento estudo entre homens de 16 a 26 anos). 

 

DURAÇÃO DO EFEITO DA VACINA:

 Até o momento, sabe-se que a proteção, após o esquema vacinal de três doses, tem durado mais de cinco anos. 
Existe estudo sendo conduzido, para uma quarta dose de reforço. No entanto, será necessário aguardar esta definição pelos órgãos competentes. 
 

VACINA: PREVENÇÃO OU TRATAMENTO?

 A vacina não trata lesões causadas pelo HPV, PREVINE. A vacina não é terapêutica, não cura, é preventiva, profilática e não substitui a rotina de prevenção dos exames periódicos (Papanicolaou). 
 

VACINA & GESTAÇÃO:

 Mulheres grávidas NÃO deverão receber a vacina. Se ocorrer gestação após a aplicação da primeira ou segunda dose, a próxima deverá ser suspensa. É recomendado aguardar no mínimo 30 dias para engravidar, após a aplicação da última dose. 
 

ADMINISTRAÇÃO DE OUTRAS VACINAS:

 Somente quando tratar-se da vacina contra hepatite B poderá ser administrada simultaneamente. (em outro local de aplicação). Outras vacinas não foram testadas, razão pela qual a não indicação. 
 

NUTRIZES (mulheres amamentando): 

Podem ser vacinadas. 
 

PACIENTE COM HISTÓRIA DE HPV:

 Paciente que já teve resultado positivo para HPV ou mesmo lesão intra-epitelial escamosa de colo uterino ou condiloma acuminado, verrugas genitais, também poderá ser vacinada, pois assim será beneficiada na proteção contra os outros subtipos virais, não presentes na primeira infecção. Exemplo: uma mulher que já esteja infectada pelo HPV 16, se for vacinada, poderá obter proteção contra os tipos 6, 11, 18. 

 

USO DO PRESERVATIVO: 

A vacina protege contra o agente infeccioso específico, no caso, contra o HPV (subtipos 6, 11, 16, 18). O  uso de preservativo deve ser mantido para as outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), que ainda não possuem vacina, como herpes genital, clamídia, sífilis, HIV, etc... 

 

VACINA & MEDICAMENTOS:

 Analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos, preparações vitamínicas, contraceptivos hormonais, imunosupressores tópicos (corticóides) inalatórios e parenterais, podem ser usados próximos à aplicação da vacina. Corticóide sistêmico (injetável), não deve ser usado quando a paciente está no esquema de vacinação. 

 

EFEITOS COLATERAIS:

 Os resultados dos ensaios clínicos de todas as vacinas contra HPV, apontam alguns efeitos adversos como mal-estar tipo gripe e dor no local da injeção freqüentemente de leve intensidade. Outras manifestações como: inchaço no local da aplicação, eritema (vermelhão), sangramento, prurido (coceira), febre (até 38.9ºc). Estes efeitos colaterais costumam acontecer entre o 1º e 15º dias após a aplicação. 

 

CONTRA-INDICAÇÃO:

 Febres baixas, infecção leve do trato respiratório superior NÃO constituem contra-indicação para a aplicação da vacina.

 

Considerações Gerais

Estão em andamento estudos para avaliar a eficácia da vacina em homens de 16 a 26 anos de idade e mulheres de 27 a 45 anos. No Brasil a vacina quadrivalente foi estudada em mais de 3400 pacientes. Todas as participantes foram acompanhadas durante 5 anos. Esses estudos demonstraram: 
• 100% de eficácia na prevenção de cânceres cervicais, pré-cânceres vulvares e vaginais relacionados com HPV 16 e 18 em mulheres que não haviam sido expostas a esses tipos de HPV.
• 95% de eficácia na prevenção de displasias ou lesões de baixo grau e pré-cânceres causados por HPV 6, 11, 16 ou 18. • 99% de eficácia nos casos de verrugas genitais causadas pelo HPV 6 ou 11. 
 

Câncer de colo no Brasil 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estima-se que o câncer de colo do útero seja a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres. Além disso, calcula-se que seja a quarta causa de morte por câncer em mulheres. Ainda de acordo com o mesmo instituto, são registrados no Brasil, cerca de 19 mil novos casos/ano e quase 4 mil mortos/ano por câncer de colo uterino. Estima-se que esta realidade poderá mudar com o advento da vacina contra o HPV, pois se sabe que os subtipos virais 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo uterino

 

 

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